A Bússola de Ouro (2007)
O diretor Chris Weitz levou aos cinemas a adaptação do primeiro livro da trilogia escrita pelo renomado Philip Pulman, tendo como principal atrativo os nomes de Daniel Craig, Nicole Kidman e Eva Green no elenco. O resultado gerou uma divisão de opinião tanto de público, quanto de crítica. Esta dúvida e a baixa arrecadação do longa fez com que uma sequência para a história também fosse deixada na gaveta. Particularmente, acredito no potencial da franquia, ainda que precise de mais ousadia para se tornar inesquecível.
As Crônicas de Nárnia (2005/2008/2010/2012)
Ninguém duvida da capacidade de C.S. Lewis contar histórias. Os livros que deram origem aos filmes de Nárnia são maravilhosos dentro de sua proposta e direcionados ao seu público infanto juvenil. Uma franquia de sucesso estava nas mãos da Disney, que apostou muito dinheiro para transformar Nárnia em uma espécie de concorrente direto a “Harry Potter”. Por um lado, a bilheteria era razoável, ainda que insuficiente para suas grandes proporções. A franquia sempre andou em uma corda bamba e precisou de três anos para seu segundo exemplar ser lançado. Já com a pouca animação da franquia, a Disney decidiu se livrar da realização e passou para as mãos da 20th Century Fox a responsabilidade de trazer algum diferencial que dê um up na série.
Eragon (2006)
A história escrita por Christopher Paolini narrava a vida do menino que conhece um dragão e vive grandes aventuras. O longa foi uma das grandes decepções da 20th Century Fox. Ainda que os livros sejam elogiados pela forma como aborda esse universo interessante dos dragões e seus heróis, “Eragon” não obteve sucesso e foi guardado na gaveta, sem esperança de que a franquia se renove.
Príncipe da Pérsia (2010)
Com Príncipe da Pérsia – As
Areias do Tempo as desconfianças surgiram desde o início, apesar da inicial
aprovação do público com a contratação do inglês Mike Newell (que foi muito bem
em Harry Potter e o Cálice de Fogo). A escalação de Jake Gylenhaal como o
príncipe fugitivo do título gerou reclamações de fãs mais fervorosos do game e
de cinéfilos em geral. Gylenhaal não correspondia exatamente a descrição física
de um persa. No entanto, não podemos atribuir ao ator a culpa do fiasco de
Príncipe da Pérsia. O primeiro e único filme até que faturou bem para garantir
uma possível continuação, mas como tem acontecido com as grandes produções nos
últimos anos, o orçamento (o que inclui as campanhas de divulgação do longa)
foi muito alto e não compensou os lucros. Assim, todos os planos iniciais de
uma trilogia foram abortados.
Desventuras em Série (2005)
A Universal demonstrou interesse
na série, seguindo a tendência das adaptações de livros infanto-juvenis
inspirada pelo sucesso de Harry Potter, e resolveu transformar as três
primeiras obras (Mau Começo, A Sala dos Répteis e O Lago das Sanguessugas) em
um único filme. Brad Silberling, diretor de Gasparzinho e do romanceCidade dos
Anjos, foi contratado para comandar o longa e Jim Carrey ficou responsável por
dar vida ao Conde Olaf, o que animou muita gente já que o ator seria a figura
ideal para interpretar um personagem tão multifacetado quanto ele. Meryl
Streep, Jude Law, Dustin Hoffman e Catherine O’Hara completaram o elenco com
participações pontuais. Emily Browning (de Beleza Adormecida, Pompeia e Sucker
Punch, criança na época), Liam Aiken e as gêmeas Kara e Shelby Hoffman foram
escalados para viver os irmãos Baudelaire.
O filme recebeu três indicações
ao Oscar (direção de arte, figurino e trilha sonora), venceu uma estatueta do
prêmio (melhor maquiagem), recebeu críticas moderadas, as crianças foram
aprovadas, bem como a interpretação de Jim Carrey, tudo conforme o figurino.
Contudo, Desventuras em Série desapontou com sua pálida performance comercial e
por isso também não foi adiante como franquia cinematográfica.
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